Muitos versos, eu calo
Quase controverso, eu digo
Pois quem tanto ri de palhaço
Se esconde no laço
Com medo de perder o nó
As vezes apenas me calo
Deixo o som ecoar no interior
Como quem desliza, eu acho
Eu encontro o meu erro
Em puro versos
O meu mazelo
Condiz apenas o primeiro
Em muitos versos, eu calo
Pois sei bem onde quero chegar
E sem bem o que ouvir, o que dará
Pois a minha sorte
É ter pessoas por quem morreria
Mas não o faria
Porque pra elas, sim
Eu conto como muito versos
Daqueles que fazem sentido
Que no vazio não se despedaçam
E sobrevivem até mesmo ao frio
Da saudade perversa
Da ressaca da distancia
E dos gritos de esperanças...!!!
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