Vivo desapareço e volto no começo
Sinto, grito, e não me reconheço
Finjo, luto, e não estou certo
De tudo de todos, caminhos macabros
Sigo mortal que sou
E vivo a era do ''contra-amor''
Respiro a paixão e vejo a escuridão
Olhos manchados, bocas caladas
Tudo perdeu sua razão
Pois é mais fácil viver na escuridão
Do que revelar a luz na multidão
Vivo mortal eu sou
Sigo o caminho do abismo
E penso no que deixar
Pois marcas são eternas
Mortal eu posso ser
Mas palavras eu sei escrever
E com tudo que sinto posso descrever
A vida em seus pequenos momentos
O que é ser imortal
Talvez eu não saiba responder
Mas quem sabe as palavras respondam por mim .